gRITOS DE rEVOLTA
Há vazios que imperam inconstantes
Raivas que mutilam a sede e a seca progride
Há gritos que surdamente infiltram ecos de silêncio
A noite mora neste mar, emerge de tudo
Nada se apaga, tudo muda
O resto do mundo é escuridão
Ausência de não querer saber
Onde estão aquelas mãos que seguram o berço?
Onde estão aquelas mãos?
O quotidiano mundano que me enoja...
As águas turvam os olhares que não se cruzam
E os que se cruzam, rapidamente se apagam
Ninguém se conhece, na multidão
Ninguém quer saber da terra do nunca
As mentes enlouquecem no frio do verão
Viste os passos que se cometeram?
Estavas onde tu? Esta merda também é tua!!!
Tu também pertences ao céu, luta pelo teu espaço
Onde estavas tu? É tempo de saberes o teu lugar
Acorda, são horas de abrir os olhos...
E no entanto, a chuva cai, lentamente
Inunda as ruas, morrem todos....todos vão morrer
Acabam podres na sua própria escravidão
Vida vazia, há ecos que não se preenchem
Ninguém sabe o próprio caminho de volta...
Olhares que se cruzam em becos mortais
Nada se vê emergindo da terra, tá tudo seco
Tudo se toma em mão alheia, tudo arde
Anda o mundo fodido com o mundo, ah ah ah
E tudo continua parado nesta agonia....
Deixem-nos viver antes de cair na tumba
Morram vocês mesmo antes de viverem
Eu não quero isso, caralho, renego-o
Deixem-nos ter o nosso sol da meia-noite
Eu até gosto que me fodam, mas não desta maneira...
Vou-me calar e acender mais um cigarro...
Já perdi tempo demais na minha rua
Vou pegar no braço do meu gajo
E vamos foder-nos até doer.....
Porque nós sim...
Nós conseguimos ser felizes...com amor!!!
Há vazios que imperam inconstantes
Raivas que mutilam a sede e a seca progride
Há gritos que surdamente infiltram ecos de silêncio
A noite mora neste mar, emerge de tudo
Nada se apaga, tudo muda
O resto do mundo é escuridão
Ausência de não querer saber
Onde estão aquelas mãos que seguram o berço?
Onde estão aquelas mãos?
O quotidiano mundano que me enoja...
As águas turvam os olhares que não se cruzam
E os que se cruzam, rapidamente se apagam
Ninguém se conhece, na multidão
Ninguém quer saber da terra do nunca
As mentes enlouquecem no frio do verão
Viste os passos que se cometeram?
Estavas onde tu? Esta merda também é tua!!!
Tu também pertences ao céu, luta pelo teu espaço
Onde estavas tu? É tempo de saberes o teu lugar
Acorda, são horas de abrir os olhos...
E no entanto, a chuva cai, lentamente
Inunda as ruas, morrem todos....todos vão morrer
Acabam podres na sua própria escravidão
Vida vazia, há ecos que não se preenchem
Ninguém sabe o próprio caminho de volta...
Olhares que se cruzam em becos mortais
Nada se vê emergindo da terra, tá tudo seco
Tudo se toma em mão alheia, tudo arde
Anda o mundo fodido com o mundo, ah ah ah
E tudo continua parado nesta agonia....
Deixem-nos viver antes de cair na tumba
Morram vocês mesmo antes de viverem
Eu não quero isso, caralho, renego-o
Deixem-nos ter o nosso sol da meia-noite
Eu até gosto que me fodam, mas não desta maneira...
Vou-me calar e acender mais um cigarro...
Já perdi tempo demais na minha rua
Vou pegar no braço do meu gajo
E vamos foder-nos até doer.....
Porque nós sim...
Nós conseguimos ser felizes...com amor!!!
6 Comments:
At 6:46 PM, Sendyourlove said…
Mais um espaço maior...
Mais um blog de paragem obrigatória...
Este mundo é mesmo uma merda...mas nós fazemos parte dele.
GMDT
At 12:20 PM, Paulo said…
Qual é então a maneira de foder...?
At 4:04 PM, oldmirror said…
Eu gosto assim, com garra, num único fôlego, sem deixar que quem lê consiga respirar antes de terminar.
Ao abrires desta forma, elevaste em muito a fasquia.
sinais-de-fumo.blogspot
At 8:29 PM, Luna said…
Ò Mundo que vivemos é feito por nós, não nos podemos alhear disso, e cada um de sua forma vamos contribuinda para a podridão
beijos
At 10:39 PM, baixinho said…
É bom que exista gente insatisfeita, com esta podre sociedade que nos impigem…
Sob escrevo tudo aquilo que esta escrito.
Bom fim-de-semana.
Beijos.
At 5:15 PM, maresia said…
O mundo não é nada uma merda!
Post a Comment
<< Home