Desabafos
Devaneiam na deriva do amanhã
Que não encontram, é sempre igual
Oprimem olhares que se lançam
Mas nada oferecem de novo...
Ontem acabou o mundo, o amanhã não existe mais
Sem esperança, de mudança, instala-se a normalidade
O que é normal?
E ainda agora matei o meu vizinho!!!!
Não há laços que fortaleçam a imundice da alma
Não há valores maiores que o poder
Que a porcaria do simples poder
E há pessoas que nem se olham nos olhos...
Tarda a amanhecer aqui na minha cidade
As núvens pairaram neste lugar e não saem mais
Espero que rebente uma granada no meu quarto
Talvez assim, alguém faça alguma coisa...
Braços atados? Mas eu não vejo cordas
E ainda juram que somos livres?
Mas livres do quê? O que é a liberdade?
É deixar a fome instalar-se no mundo...!!!
Todos se queixam de barriga cheia
Olhem á volta e sintam sofrimento...
Não demora e serão fuzilados até á morte
Aí, já farão alguma coisa? Lutarão?
Queixumes, azedumes, nestas bocas inergumes
Apregoa-se a liberdade, e vive-se a falsidade
Fascistas, etilistas, cambada de "chupistas"
Talvez um dia, a dor bata á vossa porta...
Devaneiam na deriva do amanhã
Que não encontram, é sempre igual
Oprimem olhares que se lançam
Mas nada oferecem de novo...
Ontem acabou o mundo, o amanhã não existe mais
Sem esperança, de mudança, instala-se a normalidade
O que é normal?
E ainda agora matei o meu vizinho!!!!
Não há laços que fortaleçam a imundice da alma
Não há valores maiores que o poder
Que a porcaria do simples poder
E há pessoas que nem se olham nos olhos...
Tarda a amanhecer aqui na minha cidade
As núvens pairaram neste lugar e não saem mais
Espero que rebente uma granada no meu quarto
Talvez assim, alguém faça alguma coisa...
Braços atados? Mas eu não vejo cordas
E ainda juram que somos livres?
Mas livres do quê? O que é a liberdade?
É deixar a fome instalar-se no mundo...!!!
Todos se queixam de barriga cheia
Olhem á volta e sintam sofrimento...
Não demora e serão fuzilados até á morte
Aí, já farão alguma coisa? Lutarão?
Queixumes, azedumes, nestas bocas inergumes
Apregoa-se a liberdade, e vive-se a falsidade
Fascistas, etilistas, cambada de "chupistas"
Talvez um dia, a dor bata á vossa porta...
8 Comments:
At 8:58 PM, [[cleo]] said…
Uma mensagem de revolta?
Forte... muito forte!
Beijo soprado
At 4:49 PM, Araj said…
"Não há valores maiores que o poder
Que a porcaria do simples poder"
A grande verdade nos nossos dias, tudo vale para o ter...
At 2:09 PM, DE-PROPOSITO said…
Todos se queixam de barriga cheia
Olhem á volta e sintam sofrimento...
Não demora e serão fuzilados até á morte
Aí, já farão alguma coisa? Lutarão?
..............
Os sistemas quando fuzilam as pessoas, têm meios em que as pessoas não podem lutar. Se outra o não fizerem, aqueles são casos perdidos. Alguns, ao fim de algum tempo, são incomodados e andam em tribunais, caso dos responsáveis da ditadura no Chile. Mas outros 'pavoneiam-se' uma vida inteira, arrogantes e senhores do mundo, tendo os subservientes a beijar-lhe as botas, e fazerem o que eles mandam.
Fica bem.
Manuel
At 2:48 PM, Embryotic SouL said…
A busca do homem pela perfeição tolha o seu julgamento...a moral e o valor da vida estão perdidos...e juntos encaminhar-se-ão à sua porta. Tal, é merecido....espero que concordes.
Um bj terno e sentido
At 1:31 AM, mixtu said…
desabafo anti-chupista :)
beijos europeus
At 2:30 PM, Göttlicher Teufel said…
concordo contigo,
cabe nos a nós lutar, contra a maré
At 12:00 AM, Saramar said…
Ana P, boa noite.
Seu poema é um grito, um chamado para aqueles que vivem felizes e egoístas, fazendo questão de ser também ignorantes das misérias que os rodeiam.
Gosto muito de todos os seus versos.
beijos e boa semana para você.
At 11:45 AM, Sendyourlove said…
Ora muito bom dia...que surpresa esta nova imagem...adorei
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