Monday, November 27, 2006

Todos silenciosamente se sentem frustados,
Lutam contra o tempo que não têm,
Não se interessam de onde provém
Traçam limites, já de si limitados.

[Ninguém quer saber de se encontrar
Ninguém se esforça para se procurar...]

O que os espera, para lá desta vida?
E os impede de livremente viver?
entregam ao diabo a alma já sofrida
Em busca de um minuto de poder.

[Vivem o imediato, e o que aos outros podem mostrar.
Não se consciencializam, nem querem tampouco pensar.]

Esquecem-se que vida há só esta que têm.
Não há retorno para viver novamente.
No entanto, têm olhos que não vêm
Usufruem de um coração que não sente.

Não passamos de rebanhos de uns pastores quaisquer
Impusémos a nós próprios a subjugação
Entregamos a outros a própria razão
E andamos para aqui a acreditar viver.

Para quando o uso da consciencia?
Para quando?

7 Comments:

  • At 3:15 PM, Blogger Sendyourlove said…

    leio e releio e perante tais palavras só me apetece gritar...

     
  • At 1:23 PM, Blogger Belzebu said…

    Viver o imediato, sim, totalmente. Mas sempre usando a consciência. Não em busca de um minuto de poder, mas sim de 60 segundos de felicidade!

    Saudações infernais!

     
  • At 7:38 PM, Blogger DE-PROPOSITO said…

    Para quando o uso da consciência?....
    Resposta:_Não sei
    Mas uma coisa eu sei, temos aquilo que merecemos.
    Fica bem.
    Manuel

     
  • At 7:41 PM, Blogger [[cleo]] said…

    É... este mundo gira como um louco!
    Se não o acompanharmos, corremos o risco de ficar para trás...
    Mas o teu poema está carregado de verdades.

    Beijo soprado

     
  • At 11:05 PM, Blogger sem-comentarios said…

    Este deve ser um dos teus poemas que eu li e mais gostei :)
    excelente :)**

     
  • At 12:02 AM, Blogger SpiritMan aka BacardiMan said…

    Rima... interiormente!

    Cumprimentos mixed by Jameson 12 anos!

     
  • At 8:51 PM, Blogger iNuno said…

    conheço a tua fúria.
    percorro-a como se na palma da minha mão.
    como se dentro do meu peito.
    fazem falta os que são como tu.

     

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